sexta-feira, 24 de junho de 2011

Boa tarde, gente :)

Fizemos uma enquete por que é sempre bom sabermos a realidade sobre o assunto...

Entrevistamos 30 pessoas do Instituto Federal do Espírito Santo, todas com menos de 18 anos e 40% delas tinham a vida sexual ativa.








Olá, pessoal! Vamos falar sobre uma doença  bem conhecida.

A Hepatite B é uma inflamação do fígado causada pelo vírus HBV. Ele multiplica-se no núcleo da célula infectada, utilizando as enzimas de replicação de DNA da própria célula humana.
A hepatite B é transmitida por sangue (transfusões, agulhas contaminadas, relação sexual, após o parto, instrumentos cirúrgicos ou odontológicos, etc.). Não se adquire hepatite B através de talheres, pratos, beijo, abraço ou qualquer outro tipo de atividade social aonde não ocorra contato com sangue.
Assim como em outras hepatites, muitas pessoas não apresentam sintomas e descobrem que são portadoras do vírus em exames de rotina. Geralmente, os sintomas ocorrem em fases agudas da doença e são semelhantes aos das hepatites em geral, se iniciando com:
- Mal-estar generalizado;
- Dores de cabeça e no corpo;
- Cansaço fácil;
- Falta de apetite e náusea;
- Febre;
- Coloração amarelada das mucosas e da pele;
- Coceira no corpo;
- Urina escura;
- Fezes claras.

25 a 40% das pessoas infectadas pelo vírus HBV podem desenvolver cirrose e câncer de fígado. A forma clínica mais grave, chamada de hepatite fulminante, na qual há elevado risco de morte, ocorre em menos de 1% dos pacientes que adquirem o vírus.
A confirmação diagnóstica é feita por exames de sangue. A biópsia hepática (retirada de pequeno fragmento do fígado com uma agulha fina para análise microscópica) pode ser necessária para avaliar o grau de comprometimento do fígado.
Vários são os remédios utilizados no tratamento da hepatite B, depende do estágio da doença no infectado. O uso de qualquer medicamento será avaliado pelo médico. Remédios para náuseas, vômitos e coceira, bem como administração intravenosa de líquidos podem ser usados ocasionalmente. A forma fulminante da hepatite exige cuidados intensivos em hospital, podendo necessitar de transplante hepático.
Como aliada à prevenção dessa doença temos uma vacina que deve ser feita em todos os recém-nascidos, iniciando o esquema vacinal já no primeiro mês de vida. Adultos não vacinados e que não tiveram a doença também podem tomar a vacina. A hepatite B, assim como todas as DSTs, pode ser evitada com o uso de preservativos em todas as relações e práticas sexuais.
Fiquem espertos, a melhor forma de tratamento é a prevenção!


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bom dia, galera!

Hoje nós vamos aprender sobre a Uretrite não-gonocócica (UNG). Ela também é conhecida como uretrite não-específica em virtude do desconhecimento de sua etiologia, na maioria dos casos. Vários agentes têm sido responsabilizados por estas infecções, sendo os principais: Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis, dentre outros.
A Chlamydia trachomatis é o agente mais comum de UNG. É uma bactéria, obrigatoriamente intracelular, que também causa o tracoma, a conjuntivite por inclusão no recém-nascido e o linfogranuloma venéreo. A transmissão se faz pelo contato sexual. O período de incubação desta uretrite não é preciso, mas considera-se, em geral, que o tempo compreendido entre o contágio e o aparecimento dos sintomas varia em torno de 15 dias, podendo chegar até 35 dias. 
A UNG caracteriza-se pela presença de corrimentos mucóides, discretos, com disúria leve e intermitente.
A uretrite subaguda é a forma de apresentação de cerca de 50% dos pacientes com uretrite causada por C. trachomatis. Entretanto, em alguns casos, os corrimentos das UNG podem simular, clinicamente, os da gonorréia. As mulheres infectadas pela C. trachomatis transmitem infecção, porém raramente apresentam sintomas típicos.

Manifestações Clínicas




Nas mulheres

As manifestações clínicas mais importantes na mulher são: cervicite muco purulenta, síndrome uretral aguda, endometrite e doença inflamatória pélvica, que é determinada em cerca de 50% dos casos pela Chlamydias, e constitui uma das maiores causas de infertilidade.

Nos homens

As manifestações são similares àquelas observadas nas infecções gonocócicas. O sintoma mais importante é a uretrite, mas podem ocorrer também epidimite, prostatite, e proctite. Balanite ocorre, principalmente, em indivíduos portadores de fimose ou prepúcio longo.




O tratamento é feito através da tomada de antibióticos, que devem ser prescritos pelo médico.

E a prevenção? CAMISINHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fiquem de de olhos abertos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Bom dia, visitantes!

Hoje iremos falar sobre outra doença pouco conhecida, a  Donovanose. 

O agente etiológico é o Calymmatobacterium granulomatis, microorganismo gram-negativo, que se cora com relativa facilidade pelos métodos de Giemsa, Leishman e Wright. Nas lesões, estes microrganismos, são encontrados dentro dos macrófagos, sob a forma de pequenos corpos ovais, corpúsculos de Donovan.
A transmissão mais conhecida é por via sexual, embora possam haver outros meios ainda não estudados. A contagiosidade é baixa.

Existem ainda vários aspectos controvertidos acerca desta enfermidade. A sua inclusão entre as doenças de transmissão sexual é posta em dúvida por alguns autores, que afirmam dever-se isto ao fato da maior parte das lesões terem uma localização genital ou perigenital. Por outro lado, a ocorrência da doença em crianças ou em pessoas sexualmente inativas, bem como a raridade da contaminação em parceiros sexuais de pacientes com lesões abertas, fortalecem a hipótese de ser o agente etiológico desta enfermidade um microorganismo que teria como habitat natural o intestino, sendo a pele afetada secundariamente.

Ela  é uma doença crônica e progressiva. Aparece na pele e mucosas das regiões genitais, perianais e inguinais. Pode ocorrer em outras regiões do organismo, inclusive órgãos internos.


Os primeiros sintomas começam com uma úlcera de cor vermelha vivo e de sangramento fácil. As lesões podem ser múltiplas. A doença pode causar deformidades genitais, elefantíase e tumores.

O diagnóstico laboratorial pode ser feito por exame histopatológico, com as colorações pelos métodos de Wright, Giemsa ou Leishman. 

O diagnóstico definitivo da donovanose é estabelecido pela demonstração dos corpúsculos de Donovan, seja em esfregaços corados pelo Giemsa, ou em cortes de tecidos corados pela hematoxilina-eosina. O material deve ser colhido preferencialmente de parte do fragmento destinado ao exame anatomopatológico, ou em áreas de granulação ativa.

A medicação é à base de antibióticos. Pode haver a necessidade de intervenção cirúrgica para correção das seqüelas. O tratamento acaba com o desaparecimento da lesão. Por ser pouco contagioso, não há necessidade de tratamento dos parceiros.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Boa noite, galerinha!

Hoje vamos falar de uma doença não muito conhecida, a doença do molusco contagioso.
A doença do molusco contagioso é uma infecção dermatológica, de origem viral, contagiosa, causada por poxvírus. Caracteriza-se por tumores cutâneos, que variam do rosa nacarado ao branco com uma depressão central, que surgem na pele. Atinge preferencialmente as crianças, devido à imunidade ainda não estar totalmente desenvolvida. É frequente o achado da doença em crianças com dermatite atópica. O molusco contagioso também pode atingir adultos, principalmente aqueles que tenham alguma imunodeficiência, como pacientes infectados pelo HIV ou transplantados. Nos adultos as lesões costumam afetar principalmente áreas de pele mais fina e podem ser transmitidas pelo contato sexual.
Tumores causados pela doença
O vírus infecta células da pele, e tem um período de incubação (após infecção e antes dos sintomas) de 2 a 8 semanas. Surgem então pequenas pápulas que se desenvolvem numa espécie de verrugas (tumores) claras com pedículo, de cerca de 2 milímetros a um centímetro. Podem ser dolorosos ou irritativos, mas frequentemente não o são. Estes tumores têm sempre uma zona central em forma de cratera cheia de uma substância com a consistência de queijo mole (cratera caseosa) que é facilmente espremida pela compressão dos seus bordos. Contudo esta substância contém vírus e é infecciosa para outras zonas da pele, sendo, portanto desaconselhável espremê-las. Aparecem freqüentemente no peito ou nos genitais, mas podem surgir em qualquer zona da pele, em grupos de apenas alguns até tantos como 20. A doença não tem qualquer perigo e é apenas desconfortável e inestética. O sistema imunitário geralmente elimina o vírus e resolve a condição em alguns meses. A infecção pode ser acompanhada por um período de latência de até 6 meses, no entanto o período de incubação é geralmente de 2 a 8 semanas. Indivíduos imunocompetes eliminam a virose, podendo levar para isso, de 6 meses a 5 anos. É benigna e não carece de vacinação.
Em geral as lesões são bem características, mas se houver dúvida, deve-se encaminhar uma amostra para exame de pele (biópsia) - para confirmação diagnóstica.
O tratamento consiste na destruição das lesões que pode ser feita através da eletrocoagulação, criocirurgia, curetagem, cauterização química ou expressão manual. Quando curetada ou retirada através da expressão manual, elimina um conteúdo semelhante a uma "massa" de cor esbranquiçada.

Tumores na genitália feminina
Uma alternativa de tratamento é o uso de imunomoduladores (imiquimod), no qual a aplicação do produto modifica a resposta imune nas áreas tratadas, levando à eliminação das lesões. Deve-se iniciar o tratamento quando surgem as primeiras lesões, evitando a disseminação que ocorre em alguns casos, quando pode ser necessária a internação para realizar o tratamento sob anestesia, devido ao incômodo causado pelos métodos de remoção. Pode até ocorrer cura espontânea após evolução prolongada, mas o tratamento é tão eficaz e fácil que não justifica não ser realizado - por não se prever a duração da moléstia e facilidade de transmissão da virose.

Tumores na genitália masculina








Nesse caso, a prevenção é evitar o contato direto com as lesões de molusco contagioso e também o uso de preservativo.

domingo, 19 de junho de 2011


Boa Tarde galeraaa!
Hoje nós vamos falar um pouco sobre um  vírus chamado Chlamydia Trachomatis.
A Chlamydia é uma doença sexualmente transmissível, uma doença silenciosa que se espalha cada vez mais. Nos E.U.A, por exemplo, existem cerca de 4 milhões de casos novos anualmente, a maior parte em jovens com menos de 25 anos de idade. Afeta os órgãos genitais masculinos e femininos. Assim como os vírus e as rickettsias (rickettsia é um gênero de bactérias que são carregadas como parasitas por vários carrapatos, pulgas, e piolhos), a chlamydia é um parasita intracelular obrigatório. Pode produzir esporos, o que torna sua disseminação mais fácil. Este vírus, pode apenas afetar seres humanos, pode ser transmitido através de fluidos corporais, pelos genitais, olhos e boca. A Chlamydia pode também ser transmitida ao recém-nascido durante o parto se a grávida se encontrar infectada.
Os sintomas de infecção diferem entre o sujeito masculino e o sujeito feminino, os homens podem sentir ardor na uretra (canal que faz a ligação entre a bexiga e a extremidade do pênis, para saída da urina) enquanto urinam e até libertar corrimento.
Nas mulheres, é frequente a infecção do colo do útero mas pode também haver envolvimento da uretra, do útero e das trompas. A infecção do colo do útero pode manter-se silenciosa (sem sintomas) durante muito tempo ou manifestar-se por corrimento purulento (amarelo e espesso). Podem também experienciar outros sintomas, como ardor ao urinar e dores na parte inferior da barriga. A inflamação da faringe, com dores de garganta, pode surgir quando se pratica sexo oral com um indivíduo infectado, e pode haver inflamação do reto com dor durante a defecação e emissão de pus e sangue se praticar sexo anal.
A Chlamydia pode até afetar os órgãos sexuais internos da mulher, sendo uma causa frequente de esterilidade por inflamação das trompas de falópio. Aumenta também o risco de gravidez ectópica (gravidez em que o desenvolvimento do feto ocorre fora do útero) e do parto prematuro. As infecções crônicas do colo do útero (cervicites crônicas) não tratadas podem levar ao aparecimento de cancro do colo do útero. Outra complicação possível é a infecção ocular (conjuntivite).
Esta doença pode ser tratada com vários fármacos,  doxiciclina  é o antibiótico mais popular porque é faz parte de um longo processo de tratamento e é relativamente barato. Embora, tetraciclina , cloranfenicol, rifampicina, e fluroquinones possam também ser usados. É recomendado o uso de eritromicina no caso de gravidez.
Está a ser elaborado um estudo na universidade “Johns Hopkins” situada em Baltimore, E.U.A que testa uma vacina em ratos, injectando-lhes Chlamydia Trachomatis, isolando e amplificando os anticorpos produzidos, usando-os depois para “moldar” uma proteína. O próximo passo será adaptar esta proteína para humanos, no entanto, a melhor maneira de se proteger contra esta doença, assim como todas as outras doenças sexualmente transmissíveis é evitando a prática de sexo com parceiros com passado sexual desconhecido e usando sempre o preservativo, e ao ser diagnosticada esta doença, alertar os parceiros sexuais desse facto, para que a doença não seja espalhada ainda mais.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ei, galera, vocês já sabem que nosso blog é sobre DSTs virais e bacterianas, mas vocês sabem a diferença entre esses dois microorganismos que as causam?
Seu corpo é um organismo multicelular composto talvez de 100 trilhões de células. As células no seu corpo são aparelhos relativamente complicados. Cada uma tem um núcleo, um equipamento de produção de energia,... As bactérias são organismos muito mais simples, com apenas uma célula e sem núcleo definido. Elas pertencem ao Reino Monera e têm, aproximadamente, um centésimo do tamanho de uma célula humana. As bactérias são como peixes nadando no oceano do seu corpo. Em condições ideais, as bactérias se reproduzem bem rapidamente: uma vez que a cada 20 ou 30 minutos uma bactéria se divide em duas, nessa velocidade, uma bactéria pode se transformar em milhões em apenas poucas horas.
O vírus pertence a uma linhagem totalmente diferente. Ele é um microorganismo acelular, uma partícula viral nada mais é do que um fragmento de DNA dentro de uma cápsula protetora. Como são destituídos de células e só têm metabolismo quando estão no interior de células hospedeiras específicas, não existe consenso entre os cientistas quanto ao fato de poderem ou não ser classificados como seres vivos. De qualquer forma, os vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, assim como algumas bactérias. O vírus entra em contato com a célula, se liga à parede celular e injeta seu DNA (e talvez algumas enzimas) dentro dela. O DNA usa o mecanismo que há dentro da célula viva para reproduzir novas partículas virais. Finalmente, a célula que foi invadida morre e se rompe, liberando as novas partículas de vírus, ou as partículas virais desenvolvem-se e são liberadas em forma de vesículas, neste caso, é muito provável que a célula continue viva. Nos dois casos, a célula é uma fábrica de vírus. O vírus para viver e se multiplicar precisa estar dentro das células de um organismo. Dentro da célula, o vírus consegue assumir o comando, fazendo com que a célula trabalhe para ele. Fora da célula o vírus morre (o tempo ainda não é preciso). Os vírus podem parasitar plantas, animais e até mesmo bactérias. Geralmente, a presença desses microorganismos produz algum efeito colateral que faz com que você fique doente. Por exemplo, as bactérias estreptocócicas liberam uma toxina que causa a inflamação da sua garganta. O vírus da pólio libera toxinas que destroem as células nervosas, geralmente levando à paralisia. Algumas bactérias são benignas ou benéficas (por exemplo, todos nós temos milhões de bactérias no intestino e elas ajudam a digerir a comida), mas muitas são perigosas quando entram no corpo ou na corrente sanguínea. Mas uma coisa é certa: as infecções virais e bacterianas são, de longe, a causa mais comum de enfermidades para a maioria das pessoas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Boa noite, galera!
Depois de dar adeus aos preconceitos, às proibições e à repressão sexual, tanto os homens quanto as mulheres passaram a iniciar sua vida sexual muito cedo e a ter uma vida sexual mais ativa. Porém, esta intensa atividade pode vir acompanhada de alguns problemas de saúde, que merecem atenção e tratamento adequado.
Entre estas questões encontra-se o HPV (papilomavírus humano), nome genérico de um grupo de vírus que engloba diferentes tipos e, por ser transmitido sexualmente, pode provocar o surgimento de lesões genitais de alto risco, porque são precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero e do pênis, entre outros sinais de baixo risco (não relacionadas ao aparecimento de câncer). O vírus HPV já existia desde os papiros do Egito, mas foi descoberto somente em 1976. O HPV é um vírus que infecta os queratinócitos da pele ou mucosas, e possui mais de 200 variações diferentes.
 A maioria dos subtipos está associada a lesões benignas, tais como verrugas, mas certos tipos são frequentemente encontrados em determinadas neoplasias como o cancro do colo do útero, do qual se estima que sejam responsáveis por mais de 90% de todos os casos verificados.

Em geral, as mulheres apresentam-se mais vulneráveis à infecção pelo HPV por apresentarem variações tanto do ciclo hormonal quanto da imunidade ao longo do mês, diferentemente dos homens.
A infecção pelo HPV está relacionada a cerca de 40% dos casos de câncer de pênis e de 30% a 40% dos de câncer anal em homens.Estudos no mundo comprovam que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Porém, a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune, principalmente entre as mulheres mais jovens. Qualquer pessoa infectada com HPV desenvolve anticorpos (que poderão ser detectados no organismo), mas nem sempre estes são suficientemente competentes para eliminar os vírus.
A seguir, vemos uma imagem de células infectadas pelo vírus HPV:


Os vírus de alto risco, com maior probabilidade de provocar lesões persistentes e estar associados a lesões pré-cancerosas são os tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros. Já os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na maioria das verrugas genitais (ou condilomas genitais) e papilomas laríngeos, parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade, apesar de serem encontrados em pequena proporção em tumores malignos.
As infecções clínicas mais comuns na região genital são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, popularmente conhecias como "crista de galto". Já as lesões subclínicas não apresentam nenhum sintoma, podendo progredir para o câncer de colo do útero caso não sejam tratadas precocementeElas são agora uma das DSTs mais comuns e sua incidência é ultrapassada apenas pela tricomoníase, gonorréia e Chlamydia. O número de consultas a médicos particulares por causa de verrugas genitais, no entanto, é maior que o número de consultas por causa de gonorréia e herpes genital. A infecção do colo uterino por HPV quase sempre é assintomática e muito mais comum que a verruga genital.

As verrugas genitais podem ser encontradas no ânus, no pênis, na vulva ou vagina e podem ser visibilizadas através de exame urológico (peniscopia), ginecológico (colposcopia e vulvoscopia). Já o diagnóstico de suspeita pode ser feito através do exame citológico (exame preventivo de Papanicolaou). O diagnóstico definitivo é realizado através de exames laboratoriais de diagnóstico molecular, como o teste de captura híbrida e o PCR e biópsia da região suspeita.

 Verruga genital

Nos casos das verrugas, os tratamentos são realizados através de uso de ácidos no local da verruga, uso de laser ou ainda a retirada cirúrgica apenas. Em alguns casos de HPV em colo de útero, pode ser realizada apenas a cauterização do local. A duração do tratamento depende da extensão do processo e da recidiva da doença.

A prevenção para essa doença não poderia ser outra senão o uso de preservativos em todas as relações sexuais durante todo o tempo. Nem sempre o homem ou a mulher apresentam lesões visíveis a olho nu. Por isso não se pode bobear.

Existe também uma vacina contra o HPV. Ela foi criada com o objetivo de prevenir a infecção por HPV e, assim, reduzir o número de pacientes que venham a desenvolver câncer de colo de útero. Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos mais presentes no câncer de colo do útero (HPV-16 e HPV-18).
O impacto real da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas. Há duas vacinas comercializadas no Brasil. Uma delas é quadrivalente, ou seja, previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas.

A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo. A vacina pode ser tomada no Brasil e é administrada em 3 doses, com 1, 2 e 6 meses. A partir dos 9 anos de idade, pode-se tomar essa vacina, mas, infelizmente, ainda não está presente nas redes públicas de saúde. A imunização não sai por menos de R$ 1.000. Isso porque cada dose custa de R$ 240 a R$ 380, dependendo de sua composição, e são necessárias três aplicações.

Referências:
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=327
http://www.dst.com.br/pag05.htm
http://www.gineco.com.br/hpv
http://www.msdonline.com.br/pacientes/sua_saude/cancer_do_colo_do_utero/paginas/papilomavirus_humano_hpv.aspx



segunda-feira, 13 de junho de 2011

Boa noite! 


O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível causada pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSC-2). A maior parte dos casos de herpes genital é causada pelo tipo 2. A infecção genital do tipo 2 é mais comum nas mulheres provavelmente porque a transmissão homem-para-mulher seja mais provável do que mulher-para-homem.
Infecção pelvírus herpes simplex tipo 1
A maioria das pessoas não tem sintomas da infecção ou eles são moderados. Quando os sintomas ocorrem, eles tipicamente aparecem como bolhas nos genitais e reto, ou ao redor. A bolhas estouram, deixando feridas que podem levar de duas a quatro semanas para sarar na primeira vez que ocorrem. Geralmente outra erupção pode aparecer semanas ou meses depois da primeira, mas quase sempre é menos severa e dura menos tempo. Embora a infecção possa ficar no corpo indefinidamente, a quantidade de erupções tende a diminuir no período de anos.
Os vírus da herpes podem ser encontrados e soltos nas feridas que eles causam, mas também podem ser liberados por erupções na pele que não parecem estar estouradas ou feridas. Geralmente a pessoa só pode contrair infecção do vírus tipo 2 durante contato sexual com alguém que tenha infecção genital por esse vírus. A transmissão também pode acontecer via parceiro sexual que não tem feridas visíveis e pode não saber que está infectado.

O HSV-1 (tipo 1) também pode causar herpes genital, porém mais comumente causa infecções na boca e lábios. As erupções genitais do HSV-1 ocorrem com menos freqüência do que as do HSV-2.
A maioria das pessoas com HSV-2 não sabe que está infectada. Porém, se os sintomas ocorrerem, a primeiras erupção pode ser bem pronunciadas. A primeira erupção geralmente acontece dentro de duas semanas depois da transmissão do vírus e as feridas tipicamente saram entre 2-4 semanas. Outros sintomas durante o primeiro episódio podem incluir um segundo florescimento de feridas e sintomas semelhantes à gripe, incluindo febre. Porém, a maioria das pessoas com infecção de HSV-2 pode nunca ter feridas, ou ter sintomas tão leves que nem nota ou confunde com picada de insetos ou outro problema de pele.

A maioria das pessoas que tiveram o primeiro episódio de erupções causadas pela herpes genital pode esperar que elas se repitam (geralmente 4 ou 5) durante o ano. Ao passar do tempo geralmente essas recorrências diminuem de freqüência.
Manifestação da Herpes Genital tipo 2 em mulheres
O herpes genital pode causar feridas dolorosas recorrentes em muitos adultos, e pode ser severa em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Independentemente da severidade dos sintomas, herpes genital freqüentemente causa problemas psicológicos nas pessoas infectadas.
Adicionalmente, herpes genital pode causar infecção potencialmente fatal em bebês. É importante que a mulher evite contrair herpes durante a gravidez porque um primeiro episódio enquanto estiver grávida é de grande risco de transmissão para o bebê. Se a mulher tiver o herpes genital ativo durante o parto, geralmente opta-se pela cesariana. Afortunadamente, infecções de herpes passadas das mães para os bebês são raras.
Herpes pode ter influência na disseminação do HIV, o vírus que causa AIDS. Herpes pode tornar a pessoa mais susceptível à infecção do HIV. Pessoas com herpes e HIV também têm maior probabilidade de transmitir o vírus da AIDS.
Manifestação da Herpes Genital tipo 2 em homens 
Não há tratamento que cure herpes, porém medicamentos antivirais podem diminuir e prevenir as erupções. Adicionalmente, terapia diária de repressão ao herpes sintomático pode reduzir o risco de transmissão para o parceiro sexual.
O método de prevenção mais seguro para evitar qualquer doença sexualmente transmissível, incluindo herpes genital, é abster-se de contato sexual ou ter um relacionamento monogâmico de longo prazo com um parceiro testado que sabe-se não estar infectado.
Ulceração pode acontecer nas áreas genitais de homens e mulheres não cobertas pelo preservativo de látex. Desta forma, o uso correto e consistente de preservativo de látex somente pode reduzir o risco de transmissão do herpes genital quando envolve toda a área infectada. Uma vez que o preservativo pode não cobrir toda área de infecção, até mesmo o seu uso correto e consistente não garante proteção contra herpes genital.

Pessoas com herpes genital não devem ter relações sexuais com parceiros não infectados quando as lesões e outros sintomas estiverem presentes. É importante saber que mesmo que a pessoa não apresente sintomas ela ainda assim pode infectar seu parceiro sexual, desta forma ele deve ser alertado do risco. O parceiro sexual de uma pessoa com herpes genital pode procurar fazer teste de sangue para determinar se foi infectado.

Prevenir é a melhor maneira de se cuidar!
Bom dia, galera! Achamos um video bem interessante que vale muito à pena assistir, esperamos que gostem!

domingo, 12 de junho de 2011

Boa tarde e feliz Dia dos Namorados, pessoal! O nosso post de hoje é sobre essa famosa data comemorativa.
Dia 31 de Maio é comemorado o Dia Contra o Fumo, que tem a finalidade de lembrar as pessoas dos perigos que representa o fumo para a saúde. Essa data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde para se refletir sobre o tema.
A mesma Organização Mundial da Saúde instituiu o dia 1º de dezembro como o dia Internacional da Luta contra a AIDS com o mesmo objetivo: fazer com que as pessoas reflitam sobre esse assunto. E hoje, 12 de junho, Dia dos Namorados, essa mesma consciência deve ocorrer. Essa é uma ocasião em que as pessoas que se amam comemorarão o seu bom relacionamento e adequado entendimento com seu parceiro, e essa comemoração às vezes é concretizada com o ato sexual, uma vez que o sexo verdadeiramente prazeroso é aquele feito com amor. Mas não podemos esquecer que quem ama cuida e que amor não rima com AIDS e muito menos com qualquer outra DST, então demonstre a sua preocupação para o seu parceiro usando a camisinha. De resto, para o amor não há limites!


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Boa noite internautas desse prazeroso blog!!!
Hoje vamos falar um pouco sobre uma bactériazinha muito chata que incomoda quem não toma as devidas precauções é a gardnerella vaginalis, vamos te deixar por dentro de tudo o que essa bactéria pode causar ao seu sistema reprodutor.

Conceito:A gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora vaginal normal (ver explicação abaixo) de 20 a 80% das mulheres sexualmente ativas. Quando, por um desequilíbrio dessa flora, ocorre um predomínio dessa bactéria (segundo alguns autores em associação com outros germes como bacteróides, mobiluncus, micoplasmas etc), temos um quadro que convencionou-se chamar de vaginose bacteriana.
Usa-se esse termo para diferenciá-lo da vaginite, na qual ocorre uma verdadeira infecção dos tecidos vaginais. Na vaginose, por outro lado, as lesões dos tecidos não existem ou são muito discretas, caracterizando-se apenas pelo rompimento do equilíbrio microbiano vaginal normal.

A vaginose por gardnerella pode não apresentar manifestações clínicas (sinais ou sintomas). Quando ocorrem, estas manifestações caracterizam-se por um corrimento homogêneo amarelado ou acinzentado, com bolhas esparsas em sua superfície e com um odor ativo desagradável. O prurido (coceira) vaginal é citado por algumas pacientes mas não é comum. Após uma relação sexual, com a presença do esperma (de pH básico) no ambiente vaginal, costuma ocorrer a liberação de odor semelhante ao de peixe podre.

Foi detectada uma maior incidência da vaginose bacteriana em mulheres que tem múltiplos parceiros sexuais. 

No homem pode ser causa de uretrite e, eventualmente, de balanopostite (inflamação do prepúcio e glande). A uretrite é geralmente assintomática e raramente necessita de tratamento. Quando presentes os sintomas restringem-se a um prurido (coceira) e um leve ardor (queimação) miccional. Raramente causa secreção (corrimento) uretral. No homem contaminado é que podemos falar efetivamente que se trata de uma DST.

FLORA MICROBIANA NORMAL : Nosso organismo, a partir do nascimento, entra em contacto com germes (bactérias, virus, fungos etc) os quais vão se localizando na pele e cavidades (boca, vagina, uretra, intestinos etc) caracterizando o que se chama de Flora Microbiana Normal. Normal porque é inexorável e porque estabelece um equilíbrio harmônico com o nosso organismo.

Existem condições em que este equilíbrio pode se desfazer (outras infecções, uso de antibióticos, 'stress', depressão, gravidez, uso de DIU, uso de duchas vaginais sem recomendação médica etc) e determinar o predomínio de um ou mais de seus germes componentes, causando então o aparecimento de uma infecção. 

Agente:Gardnerella vaginalis. 
Complicações/Consequências:Infertilidade. Salpingite. Endometrite. DIP. Ruptura prematura de Membranas. Aborto. Aumento do risco de infecção pelo HIV se houver contato com o vírus. Há aumento também do risco de se contrair outras infecções como a gonorréia, trichomoníase etc. Durante a gestação pode ser causa de prematuridade ou RN de baixo peso. 

Transmissão:Geralmente primária na mulher. Sexual no homem. Pode ocorrer também transmissão pelo contato genital entre parceiras sexuais femininas

Prevenção:Camisinha. Evitar duchas vaginais, exceto sob recomendação médica. Limitar número de parceiros sexuais. Controles ginecológicos periódicos.