sexta-feira, 24 de junho de 2011

Boa tarde, gente :)

Fizemos uma enquete por que é sempre bom sabermos a realidade sobre o assunto...

Entrevistamos 30 pessoas do Instituto Federal do Espírito Santo, todas com menos de 18 anos e 40% delas tinham a vida sexual ativa.








Olá, pessoal! Vamos falar sobre uma doença  bem conhecida.

A Hepatite B é uma inflamação do fígado causada pelo vírus HBV. Ele multiplica-se no núcleo da célula infectada, utilizando as enzimas de replicação de DNA da própria célula humana.
A hepatite B é transmitida por sangue (transfusões, agulhas contaminadas, relação sexual, após o parto, instrumentos cirúrgicos ou odontológicos, etc.). Não se adquire hepatite B através de talheres, pratos, beijo, abraço ou qualquer outro tipo de atividade social aonde não ocorra contato com sangue.
Assim como em outras hepatites, muitas pessoas não apresentam sintomas e descobrem que são portadoras do vírus em exames de rotina. Geralmente, os sintomas ocorrem em fases agudas da doença e são semelhantes aos das hepatites em geral, se iniciando com:
- Mal-estar generalizado;
- Dores de cabeça e no corpo;
- Cansaço fácil;
- Falta de apetite e náusea;
- Febre;
- Coloração amarelada das mucosas e da pele;
- Coceira no corpo;
- Urina escura;
- Fezes claras.

25 a 40% das pessoas infectadas pelo vírus HBV podem desenvolver cirrose e câncer de fígado. A forma clínica mais grave, chamada de hepatite fulminante, na qual há elevado risco de morte, ocorre em menos de 1% dos pacientes que adquirem o vírus.
A confirmação diagnóstica é feita por exames de sangue. A biópsia hepática (retirada de pequeno fragmento do fígado com uma agulha fina para análise microscópica) pode ser necessária para avaliar o grau de comprometimento do fígado.
Vários são os remédios utilizados no tratamento da hepatite B, depende do estágio da doença no infectado. O uso de qualquer medicamento será avaliado pelo médico. Remédios para náuseas, vômitos e coceira, bem como administração intravenosa de líquidos podem ser usados ocasionalmente. A forma fulminante da hepatite exige cuidados intensivos em hospital, podendo necessitar de transplante hepático.
Como aliada à prevenção dessa doença temos uma vacina que deve ser feita em todos os recém-nascidos, iniciando o esquema vacinal já no primeiro mês de vida. Adultos não vacinados e que não tiveram a doença também podem tomar a vacina. A hepatite B, assim como todas as DSTs, pode ser evitada com o uso de preservativos em todas as relações e práticas sexuais.
Fiquem espertos, a melhor forma de tratamento é a prevenção!


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Bom dia, galera!

Hoje nós vamos aprender sobre a Uretrite não-gonocócica (UNG). Ela também é conhecida como uretrite não-específica em virtude do desconhecimento de sua etiologia, na maioria dos casos. Vários agentes têm sido responsabilizados por estas infecções, sendo os principais: Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis, dentre outros.
A Chlamydia trachomatis é o agente mais comum de UNG. É uma bactéria, obrigatoriamente intracelular, que também causa o tracoma, a conjuntivite por inclusão no recém-nascido e o linfogranuloma venéreo. A transmissão se faz pelo contato sexual. O período de incubação desta uretrite não é preciso, mas considera-se, em geral, que o tempo compreendido entre o contágio e o aparecimento dos sintomas varia em torno de 15 dias, podendo chegar até 35 dias. 
A UNG caracteriza-se pela presença de corrimentos mucóides, discretos, com disúria leve e intermitente.
A uretrite subaguda é a forma de apresentação de cerca de 50% dos pacientes com uretrite causada por C. trachomatis. Entretanto, em alguns casos, os corrimentos das UNG podem simular, clinicamente, os da gonorréia. As mulheres infectadas pela C. trachomatis transmitem infecção, porém raramente apresentam sintomas típicos.

Manifestações Clínicas




Nas mulheres

As manifestações clínicas mais importantes na mulher são: cervicite muco purulenta, síndrome uretral aguda, endometrite e doença inflamatória pélvica, que é determinada em cerca de 50% dos casos pela Chlamydias, e constitui uma das maiores causas de infertilidade.

Nos homens

As manifestações são similares àquelas observadas nas infecções gonocócicas. O sintoma mais importante é a uretrite, mas podem ocorrer também epidimite, prostatite, e proctite. Balanite ocorre, principalmente, em indivíduos portadores de fimose ou prepúcio longo.




O tratamento é feito através da tomada de antibióticos, que devem ser prescritos pelo médico.

E a prevenção? CAMISINHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fiquem de de olhos abertos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Bom dia, visitantes!

Hoje iremos falar sobre outra doença pouco conhecida, a  Donovanose. 

O agente etiológico é o Calymmatobacterium granulomatis, microorganismo gram-negativo, que se cora com relativa facilidade pelos métodos de Giemsa, Leishman e Wright. Nas lesões, estes microrganismos, são encontrados dentro dos macrófagos, sob a forma de pequenos corpos ovais, corpúsculos de Donovan.
A transmissão mais conhecida é por via sexual, embora possam haver outros meios ainda não estudados. A contagiosidade é baixa.

Existem ainda vários aspectos controvertidos acerca desta enfermidade. A sua inclusão entre as doenças de transmissão sexual é posta em dúvida por alguns autores, que afirmam dever-se isto ao fato da maior parte das lesões terem uma localização genital ou perigenital. Por outro lado, a ocorrência da doença em crianças ou em pessoas sexualmente inativas, bem como a raridade da contaminação em parceiros sexuais de pacientes com lesões abertas, fortalecem a hipótese de ser o agente etiológico desta enfermidade um microorganismo que teria como habitat natural o intestino, sendo a pele afetada secundariamente.

Ela  é uma doença crônica e progressiva. Aparece na pele e mucosas das regiões genitais, perianais e inguinais. Pode ocorrer em outras regiões do organismo, inclusive órgãos internos.


Os primeiros sintomas começam com uma úlcera de cor vermelha vivo e de sangramento fácil. As lesões podem ser múltiplas. A doença pode causar deformidades genitais, elefantíase e tumores.

O diagnóstico laboratorial pode ser feito por exame histopatológico, com as colorações pelos métodos de Wright, Giemsa ou Leishman. 

O diagnóstico definitivo da donovanose é estabelecido pela demonstração dos corpúsculos de Donovan, seja em esfregaços corados pelo Giemsa, ou em cortes de tecidos corados pela hematoxilina-eosina. O material deve ser colhido preferencialmente de parte do fragmento destinado ao exame anatomopatológico, ou em áreas de granulação ativa.

A medicação é à base de antibióticos. Pode haver a necessidade de intervenção cirúrgica para correção das seqüelas. O tratamento acaba com o desaparecimento da lesão. Por ser pouco contagioso, não há necessidade de tratamento dos parceiros.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Boa noite, galerinha!

Hoje vamos falar de uma doença não muito conhecida, a doença do molusco contagioso.
A doença do molusco contagioso é uma infecção dermatológica, de origem viral, contagiosa, causada por poxvírus. Caracteriza-se por tumores cutâneos, que variam do rosa nacarado ao branco com uma depressão central, que surgem na pele. Atinge preferencialmente as crianças, devido à imunidade ainda não estar totalmente desenvolvida. É frequente o achado da doença em crianças com dermatite atópica. O molusco contagioso também pode atingir adultos, principalmente aqueles que tenham alguma imunodeficiência, como pacientes infectados pelo HIV ou transplantados. Nos adultos as lesões costumam afetar principalmente áreas de pele mais fina e podem ser transmitidas pelo contato sexual.
Tumores causados pela doença
O vírus infecta células da pele, e tem um período de incubação (após infecção e antes dos sintomas) de 2 a 8 semanas. Surgem então pequenas pápulas que se desenvolvem numa espécie de verrugas (tumores) claras com pedículo, de cerca de 2 milímetros a um centímetro. Podem ser dolorosos ou irritativos, mas frequentemente não o são. Estes tumores têm sempre uma zona central em forma de cratera cheia de uma substância com a consistência de queijo mole (cratera caseosa) que é facilmente espremida pela compressão dos seus bordos. Contudo esta substância contém vírus e é infecciosa para outras zonas da pele, sendo, portanto desaconselhável espremê-las. Aparecem freqüentemente no peito ou nos genitais, mas podem surgir em qualquer zona da pele, em grupos de apenas alguns até tantos como 20. A doença não tem qualquer perigo e é apenas desconfortável e inestética. O sistema imunitário geralmente elimina o vírus e resolve a condição em alguns meses. A infecção pode ser acompanhada por um período de latência de até 6 meses, no entanto o período de incubação é geralmente de 2 a 8 semanas. Indivíduos imunocompetes eliminam a virose, podendo levar para isso, de 6 meses a 5 anos. É benigna e não carece de vacinação.
Em geral as lesões são bem características, mas se houver dúvida, deve-se encaminhar uma amostra para exame de pele (biópsia) - para confirmação diagnóstica.
O tratamento consiste na destruição das lesões que pode ser feita através da eletrocoagulação, criocirurgia, curetagem, cauterização química ou expressão manual. Quando curetada ou retirada através da expressão manual, elimina um conteúdo semelhante a uma "massa" de cor esbranquiçada.

Tumores na genitália feminina
Uma alternativa de tratamento é o uso de imunomoduladores (imiquimod), no qual a aplicação do produto modifica a resposta imune nas áreas tratadas, levando à eliminação das lesões. Deve-se iniciar o tratamento quando surgem as primeiras lesões, evitando a disseminação que ocorre em alguns casos, quando pode ser necessária a internação para realizar o tratamento sob anestesia, devido ao incômodo causado pelos métodos de remoção. Pode até ocorrer cura espontânea após evolução prolongada, mas o tratamento é tão eficaz e fácil que não justifica não ser realizado - por não se prever a duração da moléstia e facilidade de transmissão da virose.

Tumores na genitália masculina








Nesse caso, a prevenção é evitar o contato direto com as lesões de molusco contagioso e também o uso de preservativo.