segunda-feira, 20 de junho de 2011

Boa noite, galerinha!

Hoje vamos falar de uma doença não muito conhecida, a doença do molusco contagioso.
A doença do molusco contagioso é uma infecção dermatológica, de origem viral, contagiosa, causada por poxvírus. Caracteriza-se por tumores cutâneos, que variam do rosa nacarado ao branco com uma depressão central, que surgem na pele. Atinge preferencialmente as crianças, devido à imunidade ainda não estar totalmente desenvolvida. É frequente o achado da doença em crianças com dermatite atópica. O molusco contagioso também pode atingir adultos, principalmente aqueles que tenham alguma imunodeficiência, como pacientes infectados pelo HIV ou transplantados. Nos adultos as lesões costumam afetar principalmente áreas de pele mais fina e podem ser transmitidas pelo contato sexual.
Tumores causados pela doença
O vírus infecta células da pele, e tem um período de incubação (após infecção e antes dos sintomas) de 2 a 8 semanas. Surgem então pequenas pápulas que se desenvolvem numa espécie de verrugas (tumores) claras com pedículo, de cerca de 2 milímetros a um centímetro. Podem ser dolorosos ou irritativos, mas frequentemente não o são. Estes tumores têm sempre uma zona central em forma de cratera cheia de uma substância com a consistência de queijo mole (cratera caseosa) que é facilmente espremida pela compressão dos seus bordos. Contudo esta substância contém vírus e é infecciosa para outras zonas da pele, sendo, portanto desaconselhável espremê-las. Aparecem freqüentemente no peito ou nos genitais, mas podem surgir em qualquer zona da pele, em grupos de apenas alguns até tantos como 20. A doença não tem qualquer perigo e é apenas desconfortável e inestética. O sistema imunitário geralmente elimina o vírus e resolve a condição em alguns meses. A infecção pode ser acompanhada por um período de latência de até 6 meses, no entanto o período de incubação é geralmente de 2 a 8 semanas. Indivíduos imunocompetes eliminam a virose, podendo levar para isso, de 6 meses a 5 anos. É benigna e não carece de vacinação.
Em geral as lesões são bem características, mas se houver dúvida, deve-se encaminhar uma amostra para exame de pele (biópsia) - para confirmação diagnóstica.
O tratamento consiste na destruição das lesões que pode ser feita através da eletrocoagulação, criocirurgia, curetagem, cauterização química ou expressão manual. Quando curetada ou retirada através da expressão manual, elimina um conteúdo semelhante a uma "massa" de cor esbranquiçada.

Tumores na genitália feminina
Uma alternativa de tratamento é o uso de imunomoduladores (imiquimod), no qual a aplicação do produto modifica a resposta imune nas áreas tratadas, levando à eliminação das lesões. Deve-se iniciar o tratamento quando surgem as primeiras lesões, evitando a disseminação que ocorre em alguns casos, quando pode ser necessária a internação para realizar o tratamento sob anestesia, devido ao incômodo causado pelos métodos de remoção. Pode até ocorrer cura espontânea após evolução prolongada, mas o tratamento é tão eficaz e fácil que não justifica não ser realizado - por não se prever a duração da moléstia e facilidade de transmissão da virose.

Tumores na genitália masculina








Nesse caso, a prevenção é evitar o contato direto com as lesões de molusco contagioso e também o uso de preservativo.

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