sábado, 4 de junho de 2011


Bom dia, galera!
 
Como vocês já devem ter notado, as DST’s estão em toda parte. A medicina já encontrou saídas muito eficientes para algumas, e nem tão eficientes para outras. Muitas pesquisas ainda estão sendo feitas nessa área, e muitas descobertas ainda nos aguardam.
Com o passar dos anos, novas DST’s foram surgindo juntamente com o avanço da medicina. Hoje nós temos uma lista enorme de DST’s conhecidas que se mostraram extremamente perigosas para nós e os especialistas afirmam que devem existir outras que ainda serão acrescentadas a essa “lista negra”.
Ficaremos então, de dedos cruzados para que eles estejam errados e para que a medicina encontre a cura definitiva para todas essas doenças. Mas, como todos devem saber, isso ainda vai demorar então devemos nos agarrar ao nosso mais seguro meio de proteção já inventado: A CAMISINHA!  
E, pra que todo mundo entenda melhor a importância que ela tem, nós vamos falar um pouco sobre a sua história:
O termo condom, nome pelo qual a camisinha é internacionalmente conhecida (em francês e inglês, por exemplo), tem origens controversas. A mais difundida é a de que foi inventada por um tal de doutor Condom, médico da corte do rei inglês Charles II, que fabricou um pequeno saco a partir das tripas de intestino de carneiro. Outra hipótese é a de que o nome venha da cidade de Condom, na França, onde os açougueiros teriam tido a mesma ideia. Mas a suposição mais aceita pelos etimólogos é de que condom venha da palavra latina condere, que quer dizer “esconder” ou “proteger”.

Uma das primeiras menções ao sexo seguro está na mitologia grega. Diz a lenda que Procris, filha do rei Erechteus, de Atenas, teve um romance com Minos, filho do todo-poderoso Zeus. Como o sêmen do rapaz era cheio de serpentes e escorpiões, Procris teria envolvido o órgão sexual dele em uma bexiga de cabra. Graças a isso, ela teria evitado o destino fatal reservado às outras amantes de Minos.
O mito de Procris aparentemente indica que os gregos, antes da era cristã, já usavam materiais de origem animal para evitar a transmissão de doenças durante o sexo. Mas, segundo o jornalista francês Vincent Vidal, autor de La Petite Histoire du Préservatif (“A pequena história do preservativo”), a invenção do artefato parece ter ocorrido apenas no século 10, na Ásia. Os chineses improvisavam uma camisinha usando papel de seda lubrificado com óleos. Já os japoneses utilizavam um acessório rígido – e aparentemente muito incômodo – feito de carapaça de tartaruga.


Camisinha feita com couro de animais
No Ocidente, o uso da camisinha (como quase tudo relacionado ao sexo) foi tabu até o fim da Idade Média. A primeira menção ao preservativo só foi publicada em 1564, num tratado médico: o italiano Gabriel Fallope, professor de anatomia, descreveu uma capa de linho embebida num líquido feito com ervas e absinto. A parafernália ajudaria a manter o pênis livre de infecções. Pouco tempo depois, outros textos franceses relataram o uso de um sachê peniano feito de tecido. Ele era usado para combater o “mal napolitano”, nome dado pelos franceses à sífilis, doença sexualmente transmissível. A monarquia francesa fez muito uso da camisinha com o objetivo de diminuir as dores de cabeça a respeito do nascimento de filhos bastardos. Para os reis e monarcas da época as camisinhas não eram feitas de tripas de animais, mas de veludo ou seda.
Em 1843, o revolucionário processo de vulcanização da borracha, inventado por Hancock e Goodyear,  possibilitou a produção em massa de preservativos e isso fez com que eles se tornassem realmente mais populares e baratos.  Uma das curiosidades é que até o legendário amante Casanova foi obrigado a se adequar ao uso da camisinha. “Jamais me valerei de uma pele morta para provar que estou vivo”, teria dito ele. Porém, ele pareceu mudar de opinião depois de pegar sífilis pela 11ª vez.
Em 1930, chegou ao mercado a inovação que deu às camisinhas sua cara atual. Elas passaram a ser feitas de látex e, enfim, se tornaram descartáveis.
Os americanos foram responsáveis por colocar no mercado um invento que, por muito tempo, desmoralizou a camisinha. Em 1961, surgiu a pílula anticoncepcional. Tomando hormônios, as mulheres acabavam com o perigo de engravidar. Ignorando as doenças sexualmente transmissíveis, muita gente abandonou o preservativo. Para completar, a crise do petróleo, na década de 1970, faz o preço da matéria-prima para as camisinhas disparar. A camisinha só recuperaria sua popularidade nos anos 80, de maneira trágica. O surgimento da AIDS fez com que o mundo voltasse a temer o sexo sem proteção. Para a geração nascida depois da descoberta do vírus HIV, causador da doença, o preservativo se tornou um acessório indispensável. 



Não é incrível como falar de sexo seguro é falar de camisinha? Como mostra a história, por muito tempo as doenças sexualmente transmissíveis acometeram a humanidade de forma desenfreada e esta não tinha nenhum meio de proteção seguro.
Agora, depois da quebra de tabus e preconceitos, nós podemos dizer que temos como evitar todas as DST’s. Com a utilização da camisinha podemos nos proteger de forma higiênica e eficiente contra muitos dos males que acometeram a humanidade durante séculos.
Nós podemos afirmar que temos a possibilidade de extinguir doenças que mataram milhões de pessoas com o simples uso de um preservativo, que hoje está ao alcance de TODOS.
Então pessoal, a partir de agora, vamos utilizar o bom senso e fazer com que essa afirmação se transforme em realidade. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário