sexta-feira, 3 de junho de 2011


Bom dia, galera!
Nada melhor que começar o dia com um pouquinho de informação! Vocês sabiam que as DSTs acompanham a história da humanidade? Pois é, durante a evolução da espécie humana, elas vêm acometendo pessoas de todas as classes, sexos e religiões.
No tempo da Grécia antiga foram chamadas de doenças venéreas, como referência a Vênus, a Deusa do Amor. Apesar do romântico nome genérico, essas doenças nunca foram nada românticas e elas chegavam a matar desde a Antiguidade. Depois, vieram os antibióticos que, extremamente eficientes no combate a esses males, mudaram o panorama. Então, podia até ser considerado prova de virilidade ter uma “doença do mundo” ou “doença do amor”, dá pra acreditar?! Atualmente, elas se chamam doenças sexualmente transmissíveis e as pessoas não veem mais troféu nenhum em tê-las. UFFA!
Mas sério mesmo... As DSTs devem ser compreendidas de maneira séria e debatidas amplamente para que possam ser superadas e deixem de infectar tantas pessoas.
De acordo com a Assessoria de Imprensa da Coordenação Nacional de DST/AIDS, do Ministério da Saúde (MS), não há dados disponíveis que tracem um "mapa" das DSTs no Brasil, pelas próprias dificuldades culturais em reportar este tipo de informação aos setores da saúde. Até 1998, o Ministério da Saúde publicava o Boletim Epidemiológico, onde anunciava principalmente informações sobre Sífilis Congênita (transmitida da mãe para o filho, durante a gravidez ou parto, e, portanto, não por via sexual) e de AIDS, uma vez que, por lei, todo médico que diagnostica uma destas doenças é obrigado a relatá-la. No entanto, diante das dificuldades de ter dados mais precisos sobre as outras doenças, o MS deixou de publicar estes Boletins até que arquitete uma metodologia mais eficaz.
Conforme entrevista com o epidemiologista Dr. Fábio Moherdaui, assessor para DST do Programa Nacional DST/AIDS do MS, a Organização Mundial da Saúde (OMS) projeta que 12 milhões de novos episódios, entre homens e mulheres, surjam anualmente no Brasil. Esta estimativa, baseada em 10 anos de estudos, não leva em conta as doenças virais, como a AIDS, o HPV, a Herpes e a Hepatite, mas apenas as doenças bacterianas, como a Sífilis, a Clamidíase e a Gonorreia.
Como as DSTs indicam, na maioria dos casos, um comportamento sexual desprotegido, elas são também um indicativo de pessoas mais propensas à contaminação pelo HIV e identificar esta população, alvo das campanhas de prevenção da AIDS, é uma das prioridades do Ministério da Saúde. Então fiquem espertos e não entrem nessa listinha!

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